Vem aí o III Seminário do Grupo de Pesquisa MHTX

Este ano teremos mais um seminário do Grupo de Pesquisa <MHTX>! São 14 anos de caminhada do grupo de pesquisa sob a coordenação da Profª Drª Gercina Lima. Tive o privilégio de participar das edições anteriores e as oportunidades de aprendizagem e de novos contatos que o evento proporciona vale muito!

O evento acontecerá nos dias 07 e 08 de junho de 2018, na Escola de Ciência da Informação da UFMG, das 8:30 às 17:30. O tema deste ano é “Perspectivas em Representação e Organização do Conhecimento: atualidades e tendências na relação universidade-empresa”, que será discutido e apresentado por meio de palestras, mesas redondas e participação de pesquisadores, profissionais e estudantes da área.

Para explicar melhor a tag <MHTX> , saiba que ela refere-se à temática principal de investigação do grupo que é Modelagem Conceitual para Organização e Representação da Informação Hipertextual – MHTX”.

Estarão presentes convidados nacionais e internacionais como Dagobert Soergel (University of Bufallo), Hagar Espanha (RJ), Mariângela Fujita (UNESP), Maria Luiza de Almeida Campos (UFF), Carlos Henrique Marcondes (UFF) Renato Rocha (FGV), Nair Kobashi (USP), Gercina Lima (UFMG), entre outros.

O III Seminário do Grupo de Pesquisa MHTX conta com o fomento do CNPq e apoio de parceiros institucionais como EMBRAPA, Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento (PPG-GOC), Escola de Ciência da Informação (ECI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre outros.

Mais informações sobre o evento através do site http://mhtx.eci.ufmg.br/ e inscrições pelo endereço https://www.eventbrite.com.br/o/grupo-de-pesquisa-mhtx-17167099355?s=84696619.

Registrei aqui no blog a minha participação nos dois eventos anteriores. Veja nestes links:

I Seminário em 2013, II Seminário em 2016

 

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Visualização de Ontologias: estudos e perspectivas

Estou colhendo os frutos acadêmicos dos estudos do meu doutorado concluído recentemente e assim fiz a publicação em um periódico científico A1. O trabalho é parte do  estudo de revisão de literatura da minha tese desenvolvida no Programa de Pós-graduação de Gestão e Organização do Conhecimento  na UFMG e está na edição número 3 de 2017 revista Informação e Sociedade: Estudos, em co-autoria com a minha orientadora Gercina Lima.

A revista INFORMAÇÃO & SOCIEDADE: ESTUDOS tem por objetivo divulgar trabalhos que representam contribuição para o desenvolvimento de novos conhecimentos entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais em ciência da informação, biblioteconomia e áreas afins, independente de sua vinculação profissional e local de origem, além de publicar, sistematicamente, os resumos das dissertações aprovadas no PPGCI/UFPB. A revista exige a originalidade dos artigos submetidos e que pelo menos um dos autores tenha titulação de doutor.

Abaixo segue o resumo do trabalho:

Resumo

Apresenta os resultados de uma revisão sistemática de literatura que teve como objetivo analisar os estudos e as perspectivas de trabalhos futuros sobre visualização de ontologias. A metodologia foi desenvolvida com aplicação de etapas do processo Proknow-C (Knowledge Development Process – Constructivist) para seleção de um portfólio bibliográfico de 35 referências científicas, publicadas de 2007 a 2017. Entre os resultados da análise, foram identificadas quatro abordagens principais de estudo do tema: apresentação de ferramentas e protótipos; comparação de ferramentas; estudos com usuários e revisão de literatura, sendo que 57% dos trabalhos selecionados eram destinados à apresentação de ferramentas/protótipos. Quanto a perspectivas de trabalhos futuros em visualização de ontologias, destacaram-se quatro temáticas: visualização de ontologias complexas, onde há centenas de elementos; ferramentas para usuários leigos em ontologias; estudos de usabilidade e de requisitos de usuários e avaliação de contribuição cognitiva para usuários. A contribuição deste trabalho se alicerça no delineamento deixado às futuras pesquisas e na legitimação do processo de revisão sistemática como um gerador de conhecimento.

A publicação completa pode ser conferida online na revista: AQUI.

Palavras-chave

Ontologias; Visualização; Visualização de Informação;Revisão Sistemática
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E o doutorado foi concluído! \o/

O dia 1ª de dezembro de 2017 entrou para a história da minha vida de uma forma especial! Nesse dia fiz a apresentação da minha defesa da tese de doutorado em Gestão & Organização do Conhecimento, na Escola de Ciência da Informação da UFMG.

Esse era um momento sonhado, esperado e desejado por mim! Representou a finalização de uma etapa de estudos e formação e também o início de uma nova fase, agora como pesquisadora, formalmente reconhecida.

Fui avaliada por uma banca de professores que eu tenho grande admiração e junto à presença da minha orientadora Profª Gercina Ângela de Lima, dos amigos do Grupo de Pesquisa e convidados, me senti muito feliz e realizada! Claro que fiquei nervosa… afinal, resumir os anos de estudo e mostrar todos os resultados em uma apresentação de 50 minutos para avaliação faz aumentar, e muito, o fluxo de adrenalina.

A apresentação iniciou as 14 horas e as 17h40 recebi de forma muito emocionante o resultado, com a leitura da ata formal de aprovação e de uma forma especial que a minha orientadora sabe muito bem fazer!

É inevitável a reflexão e o filme de retrospectiva que nos passa ao chegar nesse momento. Foram muitos os momentos vividos:

  • O sonho de fazer um doutorado, desde a minha conclusão do mestrado em 2002.
  • A descoberta da Ciência da Informação e o interesse em mergulhar nessa área.
  • A preparação para participar do processo seletivo.
  • A angústia de esperar pelo resultado do processo de seleção.
  • As viagens semanais e a permanência em Belo Horizonte para as atividades de estudo.
  • A ausência de casa e da família.
  • O período de licença das atividades de trabalho na UNIVALE.
  • A definição do problema de pesquisa, referencial, metodologia….
  • As angústias e o medo de não conseguir concluir a tempo todos os estudos.
  • As etapas de aprovação no Comitê de Ética.
  • O processo de escrita, formatação, revisão…

Registrar as etapas de todo esse processo de formação aqui no blog foi muito interessante.

Tudo começou aqui e aos poucos, em cada semestre, o progresso foi sendo registrado:

Etapa 1, Etapa 2, Etapa 3, Etapa 4, Etapa 5, Etapa 6, Etapa 7, Etapa quase lá…

Finalizo aqui com as epígrafes que eu escolhi para a tese e que eu considero que me representam nesta fase da minha vida:

O caminho para a felicidade consiste em realizar antigos sonhos sem perder jamais a capacidade de conceber novos. (Autor Desconhecido)

 

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses. (Rubem Alves)

O texto final da tese está sendo finalizaado e em breve estará disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG.

E agora o registro em fotos da defesa:

Os agradecimentos aos que contribuíram em todo este percurso são muitos. Além da minha orientadora, professores e os amigos do Grupo de Pesquisa MHTX, recebi de apoio de pessoas que eu sou eternamente grata. Compartilharei em outros momentos esses agradecimentos que também seguem registrados na versão final da tese.

Agora é seguir a caminhada  rumo às publicações, projetos, editais, eventos e promoção do conhecimento! A jornada é longa…

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Inovar para desenvolver!

Para refletir:

A universidade precisa ajudar o Brasil a entrar em uma nova visão da ciência, tecnologia e inovação que é o fato de que nós precisamos transformar as pesquisas nas universidades em solução para os problemas brasileiros e em geração de riqueza para o país.

Frase de Mario Neto Borges – Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

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Etapa quase lá…

 

E o tradicional post de final de um semestre não poderia faltar aqui no blog…

E o resultado do carregamento é de Quase lá… E o que isso significa? Bem… isso indica que tá faltando pouco para eu concluir o meu doutorado!

Nesse momento estou com o meu trabalho em processo de revisão e normalização e com defesa prevista para o segundo semestre de 2017…

Esse foi um semestre intenso de dedicação. Além do esforço intelectual, acabei ultrapassando no esforço físico também e por conta disso adoeci em pleno julho! Acredito que tudo isso se deu pela redução das horas de sono, descuido da alimentação, tensão dos prazos.  Foram dias difíceis… mas é preciso seguir e considerar que todo doença é também uma oportunidade de crescimento.  Agora já estou recuperada e pronta para recomeçar com a energia que eu preciso para seguir no próximo semestre letivo de 2017, que se Deus quiser, será o último desta fase de formação de doutorado!

Uma conquista importante foi o envio e aceitação de um artigo para o evento III CONGRESSO ISKO ESPANHA-PORTUGAL / XIII CONGRESSO ISKO ESPANHA que será realizado em Portugal em novembro. Nesse artigo eu já descrevo alguns resultados parciais da tese e é muito ver o trabalho dando esses frutos.

Nas conquistas de atividades profissionais também não posso deixar de mencionar a publicação do credenciamento da UNIVALE para oferta de cursos superiores de educação e da minha aprovação nas provas de certificações Google para Educadores. Estou cada dia mais conectada nas iniciativas Google para Educação e o Grupo de Educadores Google de Governador Valadares tá cada dia crescendo mais.

Ah… e tem também a publicação de um capítulo de livro, que já pode ser conferido aqui: TECNOLOGIAS EM EaD: Métodos e Práticas

Trabalhar com educação, tecnologias e informação é uma grande realização para mim! Que o próximo semestre seja de mais conquistas!

Para ver o relato de outra fases, veja aqui: Etapa 7 de 8 concluída…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bastidores da vida de mestrandos e doutorandos

Nesta reta final de conclusão do meu doutorado tenho me deparado com um assunto que era pouquíssimo comentado sobre a vida de mestrandos e doutorandos: a saúde emocional!

É comum ver as angústias e as preocupações sendo divididas entre colegas mais próximos do mestrado e doutorado, mas a situação pode ser bem mais séria. Com a troca de informações possibilitadas pelas redes sociais o assunto tem ganhado força e merece realmente a nossa atenção.

A primeira notícia que li foi de um post de Marina Legrosk traduzido como O terrível custo sobre o qual ninguém fala de ter um doutorado  que eu copiei aqui embaixo:

Uma noite, no terceiro ano do meu doutorado, eu sentei na minha cama com um pacote de tranquilizantes e uma garrafa de vodka. Joguei algumas pílulas para dentro da boca e dei um golão na garrafa, sentindo tudo queimar na minha garganta. Momentos depois, eu percebi que estava cometendo um erro terrível. Eu parei, tremendo, enquanto eu me dava conta do que quase havia feito. Eu liguei para uma amiga e a encontrei num bar no meio do caminho entre as nossas casas. Aquela noite mudou as coisas para nós duas. Ela conheceu o amor da sua vida — o bartender, com quem se casou mais tarde. E eu decidi que eu queria viver. Na manhã seguinte, encontrei um terapeuta e considerei largar o doutorado.

Todos sabem que ter um doutorado é difícil. É pra ser. Alguns até dizem que se você não fica acordado à noite toda trabalhando ou não pula refeições, você está fazendo errado. Mas enquanto os alunos do doutorado não são tão ingênuos a ponto de esperar que isso seja um passeio, há um custo para essa empreitada sobre o qual ninguém fala: o psicológico.

Os dias que eu passei perseguindo meu doutorado em física foram dos meus piores. Não eram os desafios intelectuais ou a carga de trabalho que me deixavam pra baixo: era minha saúde mental deteriorando. Eu me sentia desamparada, isolada e à deriva em um mar de incertezas. Ataques de ansiedade se tornaram parte do meu dia a dia. Eu bebia e me cortava. Às vezes, eu pensava que queria morrer.

Eu poderia não ter me sentido tão sozinha se eu tivesse sabido quantas pessoas sofrem com questões de saúde mental na academia. Um estudo de 2015 da Universidade Berkeley da Califórnia descobriu que 47 % dos alunos de pós-graduação sofrem de depressão, seguindo um estudo anterior, de 2005, que mostrava que 10% cogitava suicídio. Um estudo australiano de 2003 descobriu que as taxas de doenças mentais no grupo acadêmico eram de três a quatro vezes maiores do que na população em geral, de acordo com um artigo da New Scientist. O mesmo artigo nota que a porcentagem de acadêmicos com doenças mentais no Reino Unido é estimada em 53%.

Mas a atitude durona que permeia a torre de marfim pode induzir muitas pessoas que sofrem com a saúde mental a deixar seus problemas escondidos, enquanto outros simplesmente aceitam a depressão como parte do percurso. E na cultura quase darwiniana entre estudantes de pós que competem por um punhado de vagas como professor universitário, muitas pessoas assumem que problemas psicológicos são só para os fracos.

“Eu achava — e torcia para — que apenas tomar uns antidepressivos e trabalhar mais pudesse ser o suficiente”, disse Jane*, uma doutoranda em biologia que foi diagnosticada com ansiedade e depressão. “E como as coisas não melhoraram rápido, isso ainda afetou o meu humor”.

Essencialmente, muitos alunos de doutorado estão tão acostumados a trabalhar duro e se autodisciplinar que eles se flagelam quando seus esforços para lidar com a depressão não produzem resultados perfeitos.

Um sentimento geral de isolamento pode, ainda, pesar mais em alunos de pós que passam muito do seu tempo enterrados sob uma pilha de livros, sozinhos, em laboratórios.

“As questões que afetam alunos em geral, que podem influenciar também nos alunos de doutorado, é viver e trabalhar independentemente”, diz Anoushka Bonwick, diretora de projetos e relacionamentos na Student Minds, entidade filantrópica britânica.

Igualmente estressante é o fato de os alunos do doutorado enfrentarem “incertezas sobre o futuro, como bolsa para a pesquisa e o que vão fazer depois do doutorado”.

Essas questões podem ser ainda mais impactantes em alunos que não possuem orientadores que os apoiam.

“Minha maior dificuldade era a sensação de ser largado à deriva”, diz Andrew*, ex aluno de doutorado em física que saiu do programa meses antes de terminar. “Eu não tinha um orientador envolvido ou que colocasse a mão na massa. ” Enquanto ele largou o programa em parte para trocar de lugar com seu colega, diz que “um orientador mais envolvido poderia ter mudado as coisas”.

Outros alunos de doutorado sofrem, com frequência, da síndrome do impostor. Isso foi parte do meu problema mesmo antes de sinais de uma doença mental séria terem começado a aparecer. Eu sentia que fui longe na carreira acadêmica por acaso e que as notas altas que eu tinha recebido na faculdade e no mestrado tinham sido um erro administrativo. Isso alimentou tanto minha ansiedade quanto minha depressão.

A síndrome do impostor é um problema frequente entre alunos com bom desempenho que se encontram rodeados de outros como eles, de acordo com Linda*, professora de sociologia de New Jersey. “É muito comum se sentir uma fraude incompetente, e geralmente você assume que é o único que se sente daquele jeito”, ela relata.

A frequência desses problemas não deveria assustar futuros alunos que querem conseguir um doutorado. Mas eles deveriam ser preparados a pensar sobre como eles vão lidar com os desafios psicológicos ao lado dos desafios intelectuais.

“Acho que primeiramente é muito importante procurar os serviços de apoio que a universidade oferece”, diz Bonwick. Isso pode significar qualquer coisa, desde aconselhamento da universidade até grupos de apoio de alunos.

Universidades e escolas estão também se esforçando para fazer mais para apoiar alunos de pós graduação. Organizações sem fins lucrativos para alunos como o Student Minds, no Reino Unido, e Active Minds e o programa de campus “Health Matters ” de Jed e Clinton, nos Estados Unidos, colaboram com instituições educacionais para alertar sobre assuntos de saúde mental entre os alunos, assim como para estabelecer uma rede de apoio.

Além dessas iniciativas, as universidades precisam fazer mais para treinar orientadores a reconhecer sinais de alerta de qualquer coisa, desde depressão em estágios iniciais e ansiedade a tendências suicidas e abuso de substâncias. E é necessário criar uma cultura de abertura que não apenas remova o estigma associado a problemas de saúde mental mas também que encoraje os alunos a procurar ajuda.

“A academia compreende, mas talvez aceite até demais, que todo mundo tenha problemas”, diz Jane. “Só porque muitas pessoas têm problemas de saúde mental, não quer dizer que seja ok ou ‘é assim que é’”.

Por fim, é importante que tanto os que querem ser quanto os que já são alunos de doutorado se confrontem diretamente com a frágil realidade do mercado de trabalho acadêmico e se planejem de acordo. Incertezas sobre o futuro podem ser um preço que os alunos tenham que pagar, mas eles têm menos chances de sofrer se as suas identidades não estiverem inteiramente ligadas à pós-graduação.

“Se você quer ser professor universitário, pense como a vida poderia ser se isso não acontecesse”, aconselha Linda. “O que mais poderia te fazer feliz? Almeje um balanço na vida, em que um mundo enriquecido por família, amigos e hobbies deem a sensação de completude que o trabalho pode não dar”. No meu caso, a terapia me ajudou a sobreviver e terminar o doutorado — e a planejar minha vida fora da academia antes mesmo de eu ter terminado a tese. Eu decidi me tornar uma escritora. Hoje em dia, eu raramente uso meu conhecimento em física. Mas ainda confio na força interior que desenvolvi durante meu tempo na pós-graduação, que me deu coragem para moldar minha própria vida.

* Os nomes foram trocados para preserver a privacidade dos entrevistados.

 

Outro relato bem parecido de uma brasileira é apresentado nessa reportagem da Veja São Paulo, que apresenta que muitos alunos de pós-graduação sricto sensu (mestrado e doutorado) enfrentam uma rotina de stress significativo determinado pelas múltiplas formas de pressão relativas ao seu desempenho. Esse stress resulta em diferentes formas de adoecimento, estando a depressão entre as mais comuns. Leia a matéria completa aqui.

Sobre este assunto e também sobre o desafio da escrita, a TV UFMG apresentou uma entrevista com o especialista em organização psicossocial e problemas psicológicos da escrita acadêmica, Robson Cruz, doutor em Psicologia pela UFMG e pós-doutor pela PUC-SP. Assista ao vídeo abaixo:

 

Claro que cada caso e pessoa tem a sua particularidade, mas não se pode desconsiderar a possibilidade de uma busca por ajuda profissional. Há uma tendência em se achar que a angústia é normal da fase, mas cada pessoa reage de um jeito e por isso não se pode menosprezar o estado de saúde. Falar sobre o assunto com colegas e orientadores é um bom início.

Agora que o assunto está se tornando público, espera-se que mais gente compreenda que há mais pedras do que parece neste caminho de mestrado e doutorado e ter o apoio de amigos e família é fundamental!

 

 

 

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Etapa 7 de 8 concluída…

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E mais uma etapa chega ao fim! Encerrando o sétimo semestre de formação do Doutorado… Quanta coisa se passou e quanta coisa ainda estar por vir! Ufa…

O sentimento de angústia e responsabilidade nesta etapa está no nível máximo!

Neste momento de balanço de mais uma etapa finalizada, seguem os fatos mais marcantes:

  • Transferência para um novo Programa: meu ingresso ao doutorado se deu no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da UFMG. No entanto, uma nova oportunidade se abriu nesse caminho. Em 2015 a Escola de Ciência da Informação da UFMG iniciou um outro programa, o Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento (PPGGOC) e, ao avaliar os objetivos desse programa, tomei a decisão de formalizar o meu pedido de transferência. Então, agora faço parte desse novo programa e como o corpo docente desse programa era também do PPGCI, a transferência foi bem tranquila e com aproveitamento total dos meus créditos. Conforme informações do site sobre o PPGGOC: “O programa fundamenta-se  na conjunção entre os três objetos básicos da investigação em Ciência da Informação:  conhecimento,  tecnologia e pessoas. Três questões principais norteiam a busca por formas de atender as demandas que permeiam esse objeto de pesquisa no: a questão física, que abrange o estudo das características e das leis do universo da informação e do conhecimento registrado; a questão social, que se atém ao estudo sobre como os usuários especializados buscam, usam e se relacionam com a informação e o conhecimento; a questão da representação, que envolve a busca por formas mais efetivas para acesso a informação e ao conhecimento registrado, envolvendo recursos humanos e tecnológicos“.
  • Uso da Plataforma Brasil: pelo fato do meu projeto de doutorado envolver entrevistas com usuários de sistemas de informação foi necessário fazer uso da Plataforma Brasil que consiste em uma base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o sistema de Comitê de Ética em Pesquisa.  Para fazer todo o cadastro procurei apoio no Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALE e também da UFMG, onde o projeto será avaliado.
  • Participação no ENANCIB:  Uma oportunidade de grande aprendizado desse semestre foi a minha participação na décima segunda edição do ENANCIB –  Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. O evento, realizado na Universidade Federal da Bahia, em Salvador, é o maior e mais importante encontro científico da área de Ciência da Informação no país e neste ano teve como tema central: “Descobrimentos da Ciência da Informação: desafios da Multi, Inter e Transdisciplinaridade”. Eu apresentei o artigo  “Modelos de Visualização de Informação para Ontologias”, que relata os resultados parciais de projeto de Doutorado em desenvolvimento. Uma notícia sobre essa participação foi publicada pela UNIVALE nesse link: http://univale.br/noticia/4861/Professora-da-Univale-participa-de-Encontro-Nacional-de-Pesquisa-em-Ciencia-da-Informacao.aspx

Além desses momentos, de forma paralela me dediquei à outras atividades, esticando o tempo para dar conta de tudo! Olhando pra trás vejo que foram muitas conquistas, dentre elas: o credenciamento da UNIVALE para oferta de pós-graduação lato sensu a distância, realização do 2º Seminário EaD UNIVALE, realização do SENATED 3.0, estudos para Grupo de Educadores Google Governador Valadares e a oferta das disciplinas de Metodologia Científica, Gestão da Informação e do Conhecimento e Arquitetura da Informação, que já foram ministradas com fruto dos estudos desses anos do doutorado.

Para o próximo semestre a dedicação terá que ser gigantesca e só Deus sabe se irei dar conta! :/

Para terminar este post de final de mais uma etapa, semestre e ano, deixo as palavras de Umberto Eco, do seu livro “Como se faz uma tese”:

Fazer uma tese significa divertir-se, e a tese é como um porco: nada se desperdiça.

E agora algumas fotos! 🙂

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Minha apresentação no ENANCIB 2016, em Salvador-BA

 

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Na cerimônia de abertura do ENANCIB, junto com a minha orientadora Profa. Gercina Lima (ao meio) e com a minha colega de doutorado Graciane.

Tchau 2016! 🙂

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Pela formação da Postura Cientifica

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Venha participar do SENATED!

E eu preciso deixar aqui nesse meu blog, um Convite Especial!

Mais uma edição do Seminário Nacional de Tecnologias na Educação, o SENATED, está no ar! :)

Esse evento não nasceu do meu projeto de doutorado em Ciência da Informação, mas ele faz parte da história desse período de estudo da minha vida e com certeza foi inspirado nos meus estudos e busca por aprender mais!

O SENATED 3.0 acontece de 23 a 29 de outubro de 2016. 

Organizar esse evento é uma das atividades que eu mais gosto, pois a energia de conexão entre os mais de 10 mil participantes, palestrantes e todos apaixonados pela educação é fascinante!!!

O SENATED  é aberto a todos que desejam aprender mais sobre como fazer uso das tecnologias para transformar a educação. Nas edições anteriores mais de 17 mil inscritos foram reunidos para participar das palestras e aprender com as experiências compartilhadas.

O evento tem como propósito apresentar estratégias, novas ideias, ferramentas e relatos de experiências práticas com o uso de tecnologias na educação. No time de palestrantes estão profissionais de destaque nacional, com formação de excelência e experiências positivas no uso de tecnologias nas suas práticas de ensino. Clique Aqui para conhecer o evento e se inscrever: http://www.senated.com.br/

Durante o seminário serão apresentadas 35 palestras. Dentre os temas que serão abordados destaca-se o uso de Games, Sala de Aula Invertida, Criação de Aplicativos Educacionais,Dispositivos Móveis na Educação, Educação Inclusiva com Tecnologias, Software Livre,Robótica e Programação, dentre outros. Todas as palestras serão transmitidas de forma online e gratuita, conforme os horários e datas da programação do evento.

Essa oportunidade é para o público que atua na área de educação, professores de todos os níveis de ensino, gestores de instituições acadêmicas e de empresas do setor educacional. Para garantir a vaga os interessados devem se inscrever no site http://www.senated.com.br e seguir as instruções que receberão por email para acompanhar as transmissões das palestras.

Todos os inscritos recebem o acesso gratuito ao e-book “30 Ferramentas para o Professor Online”, onde eu compartilhei com muito carinho algumas ferramentas que eu utilizo e indico para o professor que hoje precisa atuar de forma conectada  com as tecnologias. Tem muitas possibilidades e muitas ideias para agilizar o trabalho docente e para incentivar novos projetos com alunos.

Diante do cenário do desenvolvimento tecnológico e das necessidades de mudanças nas práticas de ensino, tem-se que a participação do público será uma oportunidade para vivenciar o potencial das tecnologias e buscar novas ideias para implementar em sala de aula, participar de debates e conhecer novos conceitos e possibilidades.

Se você tem interesse em participar, inscreva-se já! Acesse o site do SENATED aqui: http://www.senated.com.br/

Outras informações podem ser obtidas pelo email: contato@senated.com.br ou também pela página do Facebook: www.facebook.com/senated

Ajude e divulgar o evento, convidando seus amigos para participar! 🙂

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Qualidades da Postura Científica

Trecho do Capítulo 1 do livro Metodologia Científica (Referência: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. xii, 162 p.)

…Além das propriedades fundamentais […], poderíamos acrescentar outras tantas qualidades de ordem intelectual e moral que a postura científica implica. Como virtude intelectual, ela se traduz no senso de observação, no gosto pela precisão e pelas idéias claras, na imaginação ousada, mas regida pela necessidade da prova, na curiosiodade que leva a aprofundar os problemas, na sagacidade e no poder de dircenimento. Moralmente, a postura cientifica assume a atitude de humildade e de reconhecimemo de suas limitações, da possibilidade de certos erros e enganos.
A postura cientifica é imparcial; não torce os fatos e respeita escrupulosamente a
verdade. O possuidor da verdadeira postura cientifica cultiva a honestidade, evita o
plágio, não colhe como seu o que outros plantaram, tem horror às acomodações e é
corajoso para enfrentar os obstáculos e os perigos que uma pesquisa possa oferecer.
Finalmente, a postura científica não reconhece fronteiras, não admite nenhuma intromissão de autoridades estranhas ou limitações em seu campo de investigação e defende o livre exame dos problemas. A honestidade do cientista está relacionada, unicamente, com a verdade dos fatos que investiga.
Ler isso é inspirador e deveria ser buscado em todas as áreas…. Que meus alunos de Metodologia Científica incorporem essa mensagem para a vida toda! Pois essa postura não deve se restringir aos espaços acadêmicos, mas sim praticada no exercício profissional de todos!
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